Cemitério Indígena em Manaus

Hoje vamos aproveitar o Dia do Índio para contarmos um local no centro de Manaus que por muito tempo foi um Cemitério Indígena.  O local é a Praça Dom Pedro II. Para melhor explicar, utilizamos as postagens da fanpage Manaus de Antigamente.

O ultimo vestígio da época em que se construiu o Forte foi constituído pelo vasto cemitério indígena depois encontrado. Enquanto os (Cariuas) enterravam seus mortos em torno da primitiva igreja, os índios para tal fim usavam a área que ia do Forte a atual rua Bernardo Ramos . Quando Eduardo Ribeiro remodelou a praça D.Pedro II (antes do largo do quartel) e mandou nivelar as ruas que a contornam, grande números de igaçabas (urnas funerárias ) foi encontrado, levando à conclusão de que o núcleo principal do cemitério ficava sob a praça e onde hoje se acham o Palácio Rio Branco e o grande edifico ao seu lado.

Centenas de urnas ali estavam naquele miracanguera dos aborígenes . Até em um aterro desaterro ao lado do muro do Instituto de Geográfico e Histórico do Amazonas, há aproximadamente trinta anos , no local onde viveram um espanhol conhecido por Chico Alvarengas , foi encontrada uma grande e bela urna, contendo abundancia de miçangas coloridas e dentes de animais . Essa igaçaba, quer pelo seu tamanho, quer pelos objetos, que encerrava, presume-se ter pertencido a algum importante Pajé ” TEXTO DE AGNELLO BITTENCOURT página 33, livro: Fundação de Manaus.

O Paço da Liberdade é o prédio ao fundo à direita e o prédio à esquerda é o Palácio Rio Branco. O Paço da Liberdade foi o palácio do governo provincial de Manaus e depois ficou conhecido com o antigo prédio da prefeitura. Ele é simplesmente mágico… sagrado e impossível não se sentir bem ali ! Há um espaço (um mirante) que fica no terceiro piso, onde é possível visualizar o lindo Rio Negro, avistar as construções antigas ao derredor e sentir a brisa tocar o rosto … toca também a alma !

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